CH.png

Whatsapp

Facebook

Linkedin

Instagram

Twitter

Olá. Gostaria de receber pautas sobre temas humanitários do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

thumbnail_Foto (1).png

Foto (1).png

No início dos anos 1990, começo das operações do CICV no Brasil, o desafio  maior da equipe era apontar que no país não há guerra nem conflito como estabelece os cânones do Direito  Internacional Humanitário.

Conceitos e **referências**

Um elemento essencial é nunca esquecer o objetivo final da norma, e o objetivo final é proteger pessoas.

O que o jornalista deve se dedicar e não é banal; é justamente sobre estas zonas cinzentas, o que é distúrbio e passa a ser um conflito, o que são direitos humanos e o que é humanitário.

thumbnail_Foto.png

Foto.png

Fenômenos observados e acompanhados pela imprensa são objeto de estudo de diferentes áreas do conhecimento, que desenvolvem pesquisas, teorias e conceitos importantes sobre eles. No geral, jornalistas que cobrem determinado assunto costumam se familiarizar com tais referências ou conceituações importantes, por ser um conhecimento que impactará seu trabalho. 

De igual maneira, isso se aplica a cobertura de temas humanitários relacionadas a conflitos armados e violência armada. É comum haver uma confusão na imprensa entre violência e conflitos – e casos onde uma escalada violenta é erroneamente chamada de “guerra”, como se o termo “violência” não expressasse verdadeiramente aquele fenômeno observado.

Leia a seguir conceitos básicos de sobre Direito Internacional Humanitário, conflitos armados e violência armada. Para consultas rápidas de outros materiais didaticamente pensados para jornalistas, acesse a sessão Recursos neste site.

Conceitos e
**Referências**

thumbnail_V-P-PH-E-01073 1 (1).png

V-P-PH-E-01073 1 (1).png

Normas que restringem os meios e os métodos de combate e oferecem proteção às pessoas que não participam ou que deixaram de participar das hostilidades.

Ramo do Direito Internacional que governa os conflitos armados. É também chamado de “Direito de Guerra” ou “Direito dos Conflitos Armados”. Esse conjunto de normas procura limitar os efeitos dos conflitos armados: restringe os meios de combate - como armas, balas explosivas, armas químicas e biológicas, armas a laser – e os métodos de combate, tais como táticas militares. É aplicável apenas após o início de um conflito, independentemente de quem começou a hostilidade.

O DIH protege as pessoas que não participam ou que deixaram de participar das hostilidades, tais como civis, feridos e náufragos, doentes ou prisioneiros de guerra. As pessoas protegidas não devem ser atacadas, submetidas a maus-tratos físicos ou a tratamentos degradantes e os feridos e doentes devem ser recolhidos e tratados. Há normas específicas que se aplicam aos indivíduos que foram feitos prisioneiros ou detidos, como provisão de alimentação adequada, abrigo idôneo e garantias jurídicas.

**Referências**

[Princípios básicos do direito internacional humanitário](https://www.icrc.org/pt/publication/principios-basicos-do-direito-internacional-humanitario)

[Normas da guerra (em poucas palavras) (VIDEO)](https://www.icrc.org/pt/content/normas-da-guerra-em-poucas-palavras)

[Resumo das Convenções de Genebra de agosto de 1949 e dos seus Protocolos adicionais ](https://www.icrc.org/pt/publication/resumo-das-convencoes-de-genebra-de-agosto-de-1949-e-dos-deus-protocolos-adicionais)

[Frequently Asked Questions on International Humanitarian, Human Rights and Refugee Law in the Context of Armed Conflict (em inglês)](https://www.icrc.org/en/doc/assets/files/other/faqs.pdf)

Direito Internacional Humanitário **(DIH)**

thumbnail_bala-perdida.png

bala-perdida.png

Direito Internacional Humanitário reconhece duas categorias: conflitos armados internacionais e conflitos armados não internacionais.

O Direito Internacional Humanitário (DIH) diferencia duas categorias de conflitos armados: Conflitos armados internacionais e Conflitos armados não internacionais (ou internos). Em ambos os casos, as partes envolvidas devem agir de acordo com o que o DIH estabelece.

Tecnicamente, conflitos armados internacionais são aqueles em que dois ou mais Estados se enfrentam recorrendo ao uso de força armada; por sua vez, conflitos armados não internacionais ocorrem entre forças armadas governamentais e forças de um ou mais grupos armados organizados, ou entre esses grupos, dentro de um Estado e de forma prolongada. De acordo com o DIH, jornalistas que estiverem em missão em áreas de conflitos armados devem ser respeitados e protegidos, desde que eles não atuem de forma adversa que afete seu estatuto de pessoa civil.

**Referências**

[Regras para o comportamento em combate](https://www.icrc.org/pt/publication/regras-para-o-comportamento-em-combate)

[Contaminação por armas](https://www.icrc.org/pt/publication/contaminacao-por-armas)

[A proteção dos civis e da ação humanitária por meio de um Tratado de Comércio de Armas eficaz](https://www.icrc.org/pt/publication/protecao-dos-civis-e-da-acao-humanitaria-por-meio-de-um-tratado-de-comercio-de-armas)

[Assistência à saúde em perigo: analisando o caso](https://www.icrc.org/pt/publication/assistencia-saude-em-perigo-analisando-o-caso)

**Conflitos** armados

thumbnail_flores.png

flores.png

A violência armada gera consequências humanitárias de grande impacto nas comunidades, especialmente ao afetar os serviços públicos essenciais A violência armada e seus indicadores mais visíveis têm aumentado em muitos países do mundo, da região e também em muitas cidades do Brasil: **homicídios, confrontos entre grupos armados, mortes e feridos por balas perdidas, entre outros**. Esta não é apenas uma realidade de grandes cidades mas também em áreas urbanas de dimensão mediana até então consideradas "tranquilas".

No Brasil, o CICV desenvolve atividades para responder e promover respostas das autoridades às necessidades humanitárias de pessoas afetadas pela violência armada. As consequências humanitárias são graves para a população. A violência armada em cidades provoca fechamento de escolas, unidades de saúde ou outros serviços públicos essenciais. É importante relembrar que essas situações não chegam ao nível de um conflito armado à luz do Direito Internacional Humanitário (DIH), apesar das consequências humanitárias com grande impacto para as comunidades.

**Referências**

[Violência e uso da força](https://www.icrc.org/pt/publication/violencia-e-uso-da-forca)

[Comité Internacional de la Cruz Roja (CICR) y regímenes jurídicos aplicables en situaciones de violencia armada (páginas 9 a 24 – em espanhol)](https://www.academia.edu/6565027/%20RESPETO_Y_PROTECCIO%CC%81N_DE_DERECHOS_CIVILES_Y_POLI%CC%81TICOS_POR_LAS_IN%20STITUCIONES_POLICIALES_FUNDAMENTOS_Y_BUENAS_PRA%CC%81CTICAS_LOCALES_%20EN_ME%CC%81XICO)

[International rules and standards for policing (em inglês)](https://www.icrc.org/en/publication/0809-international-rules-and-standards-policing)

Violência **armada**

thumbnail_2017-BRA-592 1 (3).png

2017-BRA-592 1 (3).png

**Outros materiais de referência sobre cobertura jornalística em contextos de conflito armado (em inglês)**

[How does international humanitarian law protect journalists in armed- conflict situations](https://www.icrc.org/eng/resources/documents/interview/protection-journalists-interview-270710.htm)

[Customary IHL - Rule 34. Journalists](https://www.icrc.org/customary-ihl/eng/docs/v1_rul_rule34)

[Protection of Journalists and Media Professionals in Time of Armed Conflict](https://www.icrc.org/casebook/doc/case-study/protection-journalists-case-study.htm)

[When journalists' safety is at stake, the ICRC hotline can help](https://www.icrc.org/eng/resources/documents/interview/2012/protection-journalists-interview-2012-05-02.htm)

[The Safety and Protection of Journalists and their Crews and International Humanitarian Law and media reporting](https://www.icrc.org/eng/resources/documents/interview/30-international-conference-interview-notari-221107.htm)

thumbnail_media-1.png

media-1.png

A cobertura hoje é bem diferente (do que era antes). Hoje em dia as notícias chegam bastante pelas redes sociais, pelo WhatsApp principalmente"

thumbnail_V-P-SS-E-01493 1 (1).png

V-P-SS-E-01493 1 (1).png

thumbnail_V-P-YE-D-00001-16 1 (1).png

V-P-YE-D-00001-16 1 (1).png

thumbnail_V-P-IQ-E-01748 1 (1).png

V-P-IQ-E-01748 1 (1).png

thumbnail_rua-2.png

rua-2.png

thumbnail_2017-BRA-592 1 (2).png

2017-BRA-592 1 (2).png

Galeria

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha investe na formação de uma nova geração de comunicadores, jornalistas e repórteres brasileiros. 
A tarefa  de sensibilizar e formar esses futuros profissionais não cabe unicamente às  universidades e aos meios de comunicação.

Realizados desde 2001 pelo **Comitê Internacional da Cruz Vermelha** em parceria com a OBORÉ e apoio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, os cursos **Jornalismo em Guerra** e **Violência Armada** são voltados a estudantes de graduação em jornalismo de todo o Brasil.